Nos últimos dias de seu mandato como presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves convocou a imprensa nesta sexta-feira (10) para revisar as conquistas e desafios de sua gestão no comando do clube do Parque São Jorge.
Dentre os aspectos destacados como avanços significativos, o dirigente comemorou o aumento na arrecadação do clube.
“O Corinthians tinha uma dívida muito alta e uma receita que era de recorde de R$ 470 milhões anuais e uma dívidas de R$ 949 milhões. Quando eleito, deixei isso claro que o título dessa gestão seria de pagar contas. Existia uma pressão muito grande. Existia um campeonato de balanço, começou a se falar muito de números. O torcedor começou a se interessar por isso”, disse o dirigente.
“Por isso a necessidade de explicarmos isso. Tínhamos que aumentar a receita e foi o que fizemos. Trouxemos profissionais, tivemos o Colagrossi, o Corazza, muitos profissionais de marketing e mercado. Por isso o Corinthians conseguiu inverter isso. Hoje a nossa receita é maior do que a dívida e isso representa muito no mercado financeiro”.
Receita recorde e cheirinho
“Devemos chegar em uma receita de R$ 1 bilhão. Tem números que não passaram ao conselho, mas são previsões e que teremos no final do ano. E a dívida é de R$ 850 milhões, até menos. Muito se fala em uma dívida com valor único. Os juros quando eu entrei era de 4% e foi para 18% (13,75). A dívida cresceu, mas foram pagos esses juros. Foram pagos mais de R$ 300, R$ 400 milhões”.
“Os times que você falou ganharam no campo. A dívida do Palmeiras deve estar no mesmo patamar da gente. Organização igual a essa…o Flamengo fez a lição de casa há muito tempo, tentaram expulsar ele [Eduardo Bandeira, ex-presidente] do conselho, foi chamado de ‘cheirinho’. Mas hoje o clube está aí. Era o que o Flamengo precisava naquele momento”.
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