20 maiores ídolos do Corinthians na história

Entre tantos e tantos, uma coisa a torcida do Corinthians não pode questionar: a quantidade de nomes que fizeram história com a camisa alvinegra ao ponto de se tornarem ídolos. Alguns clubes tem três, outros apenas um, mas o Corinthians foi agraciado com inúmeros jogadores que escreveram sua história no futebol e marcaram seus nomes no clube ao longo do tempo.

Um dos clubes de maior popularidade e com maior número de troféus no Brasil, o Corinthians é um verdadeiro patrimônio na história do futebol. Ao longo de sua trajetória, vários jogadores se destacaram e alguns conseguiram a eternidade que só a idolatria concede. A torcida corintiana possui tantos ídolos que é até complicado escolher apenas 20 nomes, porém selecionamos alguns dos tantos que fizeram história com a camisa do Corinthians.

Rincón

Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia foi um futebolista colombiano que atuou como volante. Com duas passagens pelo Corinthians e 157 jogos disputados, é o terceiro estrangeiro com mais jogos pelo Timão, além de ser considerado um dos maiores ídolos do clube. Chegou a trabalhar como treinador após se aposentar, mas não teve destaque. Foi campeão brasileiro duas vezes (1998 e 1999), ganhou um Paulista (1999) mas a sua fotografia eterna é levantando o Mundial de Clubes da FIFA em 2000. Faleceu em abril de 2022, aos 55 anos, em um grave acidente de carro durante a madrugada, em Cáli.

Gamarra

Carlos Alberto Gamarra Pavón, mais conhecido como Gamarra, é um ex-futebolista paraguaio, considerado um dos melhores zagueiros do futebol sul-americano, e ídolo nos diversos clubes que passou. Recebeu seu nome em homenagem ao capitão da Seleção Brasileira de 1970, Carlos Alberto Torres. Em 1998, na passagem pelo Corinthians, então comandado por Wanderley Luxemburgo, Gamarra conquistou o Campeonato Brasileiro de 1998, e passou a ser idolatrado pela torcida alvinegra. Seu futebol combativo, mas sem muitas faltas, foi enaltecido pela crítica esportiva, que incluiu seu nome no hall de craques estrangeiros que brilharam no Brasil, a exemplo de Figueroa, Pedro Rocha, Rodolfo Rodriguez e Ramos Delgado.

Zé Maria

Zé Maria é conhecido por sua grande contribuição ao Corinthians durante os anos 1970 e 1980, se colocando na história como maior lateral-direito da história do clube segundo muitos torcedores e especialistas. É ídolo e o quinto jogador que mais vezes vestiu a camisa do Corinthians na história do clube. Em 1970, após uma tumultuada negociação, foi para o Corinthians onde conquistou os campeonatos paulistas de 1977, 1979, 1982 e 1983, além de ter obtido os vice-campeonatos do Campeonato Brasileiro de 1976 e do Campeonato Paulista de 1974 e o 4º lugar no Campeonato Brasileiro de 1971 e 1972.

Danilo

Danilo Gabriel de Andrade, conhecido apenas como Danilo, é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio campista. Atualmente comanda o Corinthians Sub-20. Danilo jogou pelo Corinthians entre 2010 e 2018 e ajudou o clube a conquistar os maiores títulos de sua história: Mundial de Clubes da Fifa (2012), Libertadores (2012), Brasileirão (2011, 2015 e 2017), Paulistão (2013, 2017 e 2018) e uma Recopa Sul-Americana (2013).

Dida

Na temporada de 1999/2000 do Campeonato Italiano, Dida foi emprestado ao Corinthians pelo Milan para adquirir ritmo de jogo. Durante esse período, sua reputação como pegador de pênaltis ganhou fama nacional depois de ter defendido duas cobranças, ambas batidas por Raí, na vitória do Corinthians por 3 a 2 sobre o rival São Paulo na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1999. Dida recebeu sua primeira indicação para o prêmio de melhor goleiro do mundo da IFFHS naquela temporada, terminando em oitavo lugar na votação. Em 2000, disputou o Mundial de Clubes da FIFA e não sofreu gol em três de quatro partidas. No dia 15 de janeiro, na final disputada contra o Vasco da Gama que terminou sem gols após a prorrogação, ele defendeu um pênalti de Gilberto e o Corinthians foi campeão por 4 a 3 após o vascaíno Edmundo desperdiçar sua cobrança. O meia Ricardinho, do Corinthians, revelou à imprensa que a equipe estava tentando levar o jogo para os pênaltis, pois sabiam que Dida defenderia pelo menos uma cobrança.

Biro Biro

Biro Biro iniciou sua carreira no Sport, onde conquistou o Campeonato Pernambucano em 1977, e ficou nacionalmente conhecido em 1978, ano de sua contratação pelo Corinthians, principalmente, pela declaração do Presidente Vicente Matheus, que disse na imprensa que teria contratado um tal de Lero-Lero. Com as características de muita aplicação tática em campo e grande preparo físico, conquistou a torcida corintiana, adquirindo muito carisma. Foi campeão paulista em 1979, 1982, 1983 e 1988. Na final do Campeonato Paulista de 1982, fez dois gols na vitória de 3 a 1 contra o São Paulo, contribuindo na conquista do título.

Wladimir

Um dos líderes da Democracia Corintiana, Wladimir é sinônimo do Corinthians. Saiu da base na década de 1970 e fez parte do time que ajudou a tirar o time do jejum de títulos. Foram quatro taças de Campeonato Paulista: 1977, 1979, 1982 e 1983.

Carlos Tévez

Tévez disputou apenas uma temporada pelo Corinthians. Mas aquele 2005 foi marcante e terminou com título brasileiro. O atacante argentino foi o principal nome daquela conquista, incluindo seu nome na história do Corinthians e, também, entrando no hall dos melhores estrangeiros que já atuaram no futebol brasileiro.

Neco

O primeiro ídolo merece sempre reverência, por ter pavimentado o caminho que seria traçado por muitos outros. Atacante de seleção brasileira, ajudou o Brasil a conquistar seus primeiros títulos de destaque e seguiu a mesma linha no Corinthians. Contando apenas os Campeonatos Paulistas, foram oito taças levantadas pelo atacante, nos seguintes anos: 1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929 e 1930.

Ronaldo Giovanelli

Um dos grandes símbolos históricos do Corinthians, Ronaldo defendeu a meta alvinegra por quase uma década e viveu um dos períodos mais vitoriosos na história do clube. Foi campeão brasileiro em 1990, campeão da Copa do Brasil de 1995, do Campeonato Paulista de 1988, 1995 e 1997 e da Supercopa do Brasil, em 1991.

Emerson Sheik

Um jogador carioca, com raízes no Rio de Janeiro, mas que acabou ganhando a sua maior idolatria no Corinthians. Emerson Sheik foi um dos jogadores mais decisivos para o Corinthians conquistar a sua tão sonhada Copa Libertadores, em 2012. Também foi campeão mundial em 2012, campeão brasileiro em 2011 e 2015, campeão Paulista em 2013 e 2018 e campeão da Recopa Sul-Americana (2013).

Ronaldo Fenômeno

Ronaldo jogou pelo Corinthians entre 2009 e 2011. Sua contratação foi um momento histórico para o clube, apesar da idade avançada, por causa de seu status como lenda do futebol mundial e também por ter marcado uma mudança de mentalidade após um rebaixamento para a Série B. Com a icônica camisa, Ronaldo fez a diferença nos títulos de Campeonato Paulista e Copa do Brasil daquele ano. Sua contribuição para o sucesso do time, juntamente com sua personalidade carismática e carinho pela torcida, solidificaram sua posição como uma verdadeira lenda do clube.

Casagrande

Walter Casagrande se destacou por sua habilidade como atacante e pela raça dentro de campo. Sua ligação com o clube, e o papel de destaque na época da Democracia Corintiana lhe garantiram um lugar na eternidade alvinegra. Ajudou o Timão nos títulos paulistas de 1982 e 1983. Hoje atua como comentarista esportivo de futebol.

Basílio

O gol de Basílio na final do Campeonato Paulista de 1977, contra a Ponte Preta, é lembrado como um dos momentos mais marcantes e emocionantes na história do Corinthians, que até aquele momento acumulava décadas sem troféus e acabou com um jejum de quase 23 anos sem títulos importantes. O jogador foi carinhosamente apelidado como “pé de anjo”.

Luizinho

Luizinho jogou como atacante e é lembrado por sua habilidade, velocidade e pelo apelido “Pequeno Polegar” devido ao seu tamanho relativamente baixo. Viveu seu auge no Corinthians durante a década de 1950, sendo parte de uma época em que o clube conquistou títulos importantes, como os três Campeonatos Paulistas e três Rio-São Paulo. Sua habilidade e contribuição para o time o tornaram um ídolo histórico.

Neto

Neto atuou pelo Corinthians em dois períodos distintos de sua carreira: de 1989 a 1993 e depois de 1996 a 1997. Ele foi um dos principais jogadores da equipe durante a década de 1990 e teve uma contribuição significativa para a conquista de importantes títulos, incluindo o Campeonato Brasileiro de 1990 e o Campeonato Paulista em 1997. Além de suas habilidades no campo, Neto também é conhecido por sua personalidade extrovertida e carisma. Depois de encerrar sua carreira nos campos, tornou-se um dos comunicadores mais famosos do país e até os dias atuais não esconde seu grande amor pelo Corinthians.

Rivellino

Um dos maiores jogadores da história do futebol, icônico nome da seleção brasileira campeã mundial em 1970, Rivellino é um grande ídolo do Corinthians apesar de não ter conseguido levantar grandes títulos oficiais. O “Patada Atômica” foi o grande nome do time na época do jejum de títulos, mas seu talento imenso lhe garantiu uma idolatria gigante entre os alvinegros.

Marcelinho Carioca

Marcelinho foi um dos principais nomes quando o assunto era cobrança de falta pelo Corinthians. De lances plásticos e algumas polêmicas extracampo, mas acima de tudo de títulos. O atacante carioca, que chegou ao clube em 1994 e teve outras três passagens, conquistou os seguintes campeonatos: Mundial de Clubes da Fifa em 2000, Brasileirão em 1998 e 1999, Copa do Brasil em 1995 e Campeonato Paulista em 1995, 1997, 1999 e 2001.

Cássio

O maior goleiro da história corintiana. Símbolo de entrega, dedicação, segurança, defesas épicas e títulos. Cássio começou a virar um imortal alvinegro em 2012, pelas suas intervenções na vitoriosa campanha na Libertadores e Mundial. E segue forte sob as traves, tendo ainda levantado títulos de Brasileirão de 2015 e 2017, Paulista de 2013, 2017, 2018 e 2019 e Recopa Sul-Americana de 2013. Cássio é titular absoluto no atual time do Corinthians e tem contrato até o final de 2024.

Sócrates

Por último mas não menos importante, Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, mais conhecido como Sócrates, é um dos maiores símbolos do Corinthians. Craque como jogador, mas também pelas posturas fora das quatro linhas, foi o nome mais importante da Democracia Corinthians e ganhou três títulos paulistas (1979, 1982 e 1983). Sua importância para o clube, contudo, não pode ser mensurada.

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