Globo aparece como melhor opção e Corinthians pode deixar a Libra para trás

A novela sobre os direitos de transmissão do Corinthians no Campeonato Brasileiro, de 2025 a 2029, ganhou novos capítulos nesta semana, mas parece estar caminhando para o seu desfecho. De acordo com o jornalista Ricardo Magatti, do ‘Estadão’, o Timão espera receber mais de R$ 200 milhões e projeta ganhar mais do que Palmeiras e Flamengo.

Depois de receber uma proposta da Brax, de cerca de 25% a 30% maior que os valores dentro do modelo da Libra, o Corinthians voltou a negociar com a empresa de marketing esportivo e está confiante de que conseguirá fechar um ótimo acordo até o final do próximo mês. Segundo a reportagem, tal medida pode acabar beneficiando o alvinegro e também irritando os demais times da Libra.

Corinthians pensa apenas em si, e pode lucrar mais que os rivais

Antes de esmiuçar os detalhes deste possível acordo, é importante salientar que a Libra já fechou acordo com o Grupo Globo, com o Corinthians sendo o único clube do bloco que ainda não assinou o contrato. Justamente por conta disso, o presidente Augusto Melo está prestes de conseguir alinhar um plano para benefício exclusivo do Timão – que, fora da Libra, não precisa obedecer aos critérios estabelecidos.

Com isso, ainda segundo o ‘Estadão’, ao invés de receber R$ 173 milhões a partir de 2025 (valor inferior ao que o Corinthians recebeu no último ano, por exemplo, quando o valor foi de R$ 187 milhões), a diretoria corinthiana conseguiria mais de R$ 200 milhões negociando livremente. Se isso realmente acontecer, os times que fazem parte da Libra e ganharão menos que o clube do Parque São Jorge.

“Esses clubes que integram a Libra também terão prejuízo porque o contrato de R$ 1,3 bilhão com a emissora estabelece que, sem o Corinthians, o valor sofra uma redação de 10%. As equipes receberiam aproximadamente R$ 1,17 bilhão anualmente na divisão de receitas. Se houver oito clubes em 2025, haverá um decréscimo de mais 11%, abaixando a receita para R$ 1 bilhão”, publicou Ricardo Magatti.