Garro foi mandado embora pelo presidente após treta com Messi
A grande conquista da Argentina na Copa América deste ano, ainda está dando o que falar no país portenho. Isso, porque a celebração de Messi e companhia não foi muito bem aceita por grande parte do público, principalmente brasileiros e franceses, que acusaram os jogadores de cometer racismo nos cânticos feitos ainda no ônibus, após o título sobre a Colômbia, nos Estados Unidos.
Como consequência disso, o grande astro argentino acabou sendo cobrado pelo subsecretário de esportes da Argentina, Julio Garro – que, apesar de ter o mesmo sobrenome do jogador do Corinthians, não possui nenhum grau de parentesco com Rodrigo Garro. Tal cobrança, porém, não foi bem digerida pelo presidente do país, Javier Milei, que optou por demiti-lo do cargo.
Música racista cria pequena ‘crise’ no governo da Argentina
Para piorar, além de não fazer nenhum tipo de mea culpa no caso, diversos políticos saíram em defesa dos jogadores argentinos. A vice-presidente do país portenho, Victoria Villarruel, por exemplo, publicou um post exaltando a soberania do país e disse que a “música de campo” entoada pelos jogadores diz “verdades” que os europeus “não querem admitir”.
“A Presidência informa que nenhum governo pode dizer o que comentar, o que pensar ou o que fazer à Seleção Argentina, Campeã Mundial e Bicampeã Americana, ou a qualquer outro cidadão. Por isso, Julio Garro deixa de ser Subsecretário de Esportes da Nação”, anunciou Milei, através das redes sociais oficiais do governo argentino.
Vale destacar, porém, que Lionel Messi não aparece nas imagens cantando a música, mas ainda assim foi ‘cobrado’ pelo subsecretário por ser o capitão da seleção. Na visão de Garro, o camisa 10, junto do presidente da AFA, Claudio Tapia, deviam pedir desculpas oficiais. A Seleção da França, alvo da música, entrou com uma ação na Fifa contra a federação do país sul-americano.
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