Ramón Díaz vai contra ideia de António Oliveira e muda o foco no Corinthians
O Corinthians mudou da água para o vinho nas últimas partidas, principalmente após a mudança em seu comando técnico, quando trocou António Oliveira por Ramón Díaz. E isso, é claro, tem muito a ver com a filosofia adotada por cada um deles, como na questão das posições a serem reforçadas pela diretoria alvinegra. De acordo com o ‘UOL Esporte’, a lateral que antes era prioridade passou a não ser mais.
Ainda segundo a reportagem, embora o técnico argentino não descarte reforçar o setor, ele acredita que o Corinthians não precisa ir com tanta urgência ao mercado da bola para contratar um novo lateral-esquerdo – com Hugo e Bidu podendo dar conta do recado (principalmente enquanto Diego Palacios está no departamento médico). Com isso, a cúpula alvinegra pode se concentrar em outras posições.
Mudança de filosofia melhora Corinthians e deixa torcida mais esperançosa
Desde a chegada de Ramón Díaz, o ambiente do Corinthians mudou, e a atitude dos jogadores dentro de campo também. É nítida a diferença, já que o Timão não se abala facilmente nas partidas, mesmo quando sai atrás do placar – como diante de Criciúma, em casa, e Atlético-MG, na Arena MRV. Tanto é que os comandados do técnico argentino somaram nada menos que sete pontos nos últimos quatro jogos.
Nos bastidores, a diferença de pensamento entre Ramón e António Oliveira também foi sentida pelos demais profissionais. Enquanto o português priorizava um novo ala canhoto, o novo treinador busca por atletas mais ofensivos, como meias e atacantes. Até por isso, o Corinthians mira pelo menos mais dois reforços – além de já ter contratado Hugo Souza, André Ramalho, Alex Santana e Charles.
Além deles, a cúpula alvinegra tem outras duas negociações em andamento: com o volante colombiano Cuellar e com o atacante equatoriano Gonzalo Plata. De acordo com o portal ‘UOL Esporte’, outros nomes estão em pauta, porém, sem propostas feitas. Vale lembrar, também, que o Timão contará com o aporte da Esportes da Sorte nessa missão, com cerca de R$ 57 milhões para trazer um reforço ‘midiático’.
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