Presidente rubro-negro insinua favorecimento da arbitragem para Corinthians e Fluminense
Na noite desta segunda (19), Vitória e Cruzeiro se enfrentaram pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Barradão. Embora tenha jogado com a torcida em maior número nas arquibancadas, o rubro-negro demonstrou insatisfação com o empate em 2 a 2. Na ocasião, o clube baiano se irritou com os erros constantes da arbitragem em jogos passados, como ocorreu diante do Corinthians.
O Vitória chegou a abrir dois gols de vantagem, mas acabou cedendo o empate para o Cruzeiro. Todavia, um dos lances causou revolta entre jogadores e dirigentes rubro-negros. O volante Matheus Henrique deu uma matada de mão, o que deveria ser passível de anulação por meio do VAR. No entanto, o árbitro validou o gol.
Em coletiva de imprensa, o presidente do Vitória, Fábio Mota, se mostrou extremamente revoltado com os constantes prejuízos causados diretamente ao clube em questão. Potencializando ainda mais os erros, o mandatário citou Corinthians, Botafogo e Fluminense como favorecidos pela arbitragem.
“Eu não costumo fazer isso, nunca fiz como presidente do Vitória. Mas hoje, acho que passou de todos os limites. Acho que o que está acontecendo com a arbitragem brasileira, especificamente com o Vitória, é uma vergonha. Fomos prejudicados contra o Botafogo em um gol anulado sem sentido. Fomos prejudicados contra o Corinthians, quando o VAR chamou, e o árbitro não expulsou o jogador do Corinthians”, início ele.
Corinthians sendo acobertado para não cair
O desabafo do presidente se perpetuou, chegando a escancarar a falta de critério e profissionalismo dos árbitros escolhidos pela CBF. Segundo Fábio Mota, existe uma máfia para não permitir que times grandes sejam rebaixado a, fazendo assim com que elenco menores sofram as consequências
“É vergonhoso, o Cruzeiro, o Corinthians, o Fluminense não precisam disso para não cair. Será que é para o Vitória cair, porque é o que tem menor investimento? É isso que precisamos saber. Eu clamo para o Brasil que precisamos ter o profissionalismo da arbitragem. O árbitro precisa ter a profissão de árbitro e receber como árbitro, não fazer disso um bico, tendo outra profissão. O maior erro vem daí. Enquanto não profissionalizarmos a arbitragem do Brasil vamos passar por isso”, encerrou.
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