John Textor altera discurso sobre Fair Play Financeiro no Brasil e gera polêmica
Que o assunto sobre ‘Fair Play Financeiro’ está dando o que falar no futebol brasileiro, todo mundo já sabe. Agora, que John Textor voltou a ser o centro das atenções, é novidade. Isso, é claro, depois de chamar a atenção do mercado com as diversas (e caras) contratações do Botafogo neste meio de temporada. O dono da SAF do alvinegro, ainda, aproveitou para cutucar o Vasco.
Depois de ver seu clube arrecadar R$ 322 milhões no último ano, o empresário norte-americano investiu nada menos que R$ 373 milhões em contratações na atual temporada – e foi justamente isso que o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, criticou em reunião recente com os demais presidentes dos clubes. Pedrinho, mandatário do Vasco, não ficou calado e rebateu o dono do alvinegro carioca.
Pedrinho rebate John Textor: “Por que se preocupa tanto com o Vasco?”
“Vamos começar com uma definição de ‘fair-play financeiro’, não é uma expressão que as pessoas devem sair largando. Parece algo muito óbvio, todo mundo gostaria de ‘fair-play’, mas não é o que a expressão significa na Europa. O termo ‘fair-play financeiro’ é uma fraude […] Por fim, um recado para os outros clubes: o Botafogo está sim seguindo as regras de fair play. 45% da receita é utilizada na folha salarial, o restante dos investimentos são em ativos”, disse.
Durante a entrevista coletiva da apresentação de mais dois reforços, Adryelson e Vitinho, John Textor respondeu sobre alguns questionamentos de fair-play financeiro no futebol brasileiro – ressaltando que precisou construir um time do zero, diferente de equipes como Flamengo e Palmeiras. Em uma de suas falas, porém, acabou cutucando o Vasco, dizendo que o clube – se tivesse condições financeiras para tal – estaria fazendo a mesma coisa que ele.
Pedrinho, prontamente, respondeu através de uma nota oficial emitida pelo próprio Vasco: “John Textor, na sua insistência de falar o que não sabe, mentiu ao afirmar que eu estava presente na reunião da Comissão Nacional de Clubes […] Com muito respeito ao Textor, ele entrou em um campo que não conhece. Alegou que a 777 não descumpriu nada, mas, na verdade, descumpriu diversas coisas”.
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