A história da contratação de Memphis Depay pelo Corinthians voltou à tona nesta semana, tudo por conta da investigação em que a Esportes da Sorte, patrocinadora máster do clube, está inserida. Com a empresa sendo barrada de funcionar no país, o contrato entre as partes está em risco e o Timão teria de arcar com os valores astronômicos do astro holandês – de R$ 3 milhões por mês – sozinho.
O problema é que, junto desta notícia, saiu na mídia que a diretoria alvinegra ignorou uma sugestão do antigo diretor jurídico, Leonardo Pantaleão, de contratar uma espécie de proteção financeira antes de finalizar o acordo pela chegada do atleta. E isso, é claro, além de deixar o clube vulnerável em caso de perda do patrocínio, gerou uma grande crise interna no Parque São Jorge.
Mesmo resguardado por multa em contrato, Corinthians aguarda parecer da Esportes da Sorte
Desde o início do ano no cargo de diretor jurídico, Pantaleão esteve no centro da polêmica em relação à rescisão do contrato entre o Corinthians e a plataforma de apostas VaideBet. Poucos meses depois, o profissional optou por deixar o clube antes de estourar essa polêmica envolvendo a Esportes da Sorte. De acordo com Leonardo, sua saída aconteceu por ‘divergências com a gestão de Augusto Melo’.
Alguns dias depois, a explicação para tal fato passou a ser do conhecimento de todos: as desavenças tiveram origem na sugestão do ex-dirigente de implementar um seguro de três meses para o contrato do jogador Memphis Depay, que contou com um grande suporte financeiro da atual patrocinadora máster. Segundo o jornalista Samir Carvalho, em vídeo postado no seu canal do YouTube, a proposta do então diretor alvinegro visava proteger o clube em caso de rescisão com a patrocinadora.
Como a cúpula do Timão optou por não dar ouvidos às sugestões de Pantaleão, a crise se instaurou. Ainda assim, a situação pode ser ‘equacionada com a possibilidade de uma multa de R$ 100 milhões, que a Esportes da Sorte precisaria pagar se o Corinthians quiser rescindir tal contrato’. Por determinação das autoridades, a casa de apostas deve encerrar suas operações no país até o dia 11 de outubro.
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