Conmebol confirmou que o Corinthians é pentacampeão da Libertadores
Ao longo do último mês, o Corinthians precisou jogar fora de seu país, contra cinco equipes e um adversário um tanto quanto incomum: a Conmebol, organizadora da Copa Libertadores Feminina. Isso, porque o próprio Timão fez questão de externar sua insatisfação com a estrutura oferecida pela entidade para a disputa do principal torneio do continente. Ainda assim, as Brabas foram pentacampeãs.
O tema, também, foi pauta da coluna da jornalista Milly Lacombe, no portal ‘UOL Esporte’, que criticou fortemente a confederação sul-americana, principalmente pela falta de divulgação, apoio e estrutura, dados antes e durante a disputa da Libertadores. A competição foi toda organizada no Paraguai, em estádios menores e também no Defensores del Chaco, palco da grande final.
Reeditando a final de 2021, Corinthians supera dificuldades e conquista sua quinta Libertadores
Superando assentos esfarrapados, sujeira e até falta de segurança, o Corinthians fez história em solo paraguaio. Reeditando a final de 2021, as Brabas voltaram a vencer as colombianas do Santa Fé por 2 a 0 – agora, com gols de Vic Albuquerque e Érika -, e faturaram o pentacampeonato continental com a camisa do Timão. Isso, porém, quase ficou em segundo plano, por culpa da própria Conmebol.
“A Conmebol detesta o futebol feminino e prova isso fingindo que promove a disputa sul-americana. A Libertadores das mulheres acontece no formato de Copa do Mundo sem nenhum apoio, promoção, incentivo. A de 2024 ia ser no Uruguai, mas, dias antes, a Conmebol avisou que mudou de ideia. Vamos para o Paraguai e não se fala mais nisso. Virem-se”, escreveu a jornalista em sua coluna.
A comunicadora ainda foi além, criticando a imagem vazia da grande final entre Corinthians e Santa Fé, com uma ‘imagem triste, a estética do ódio e da misoginia’. Até por isso, Milly decidiu encerrar seu texto com uma frase de bastante impacto, exaltando a quinta conquista da Libertadores pelas Brabas do Timão, contra a Conmebol, o sexismo e o ódio daqueles que trabalham para promover o futebol feminino.
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