Ídolo do Corinthians morre aos 89 anos em São Paulo
O basquete brasileiro despede-se de uma de suas figuras mais icônicas. Amaury Pasos, considerado o primeiro grande craque do esporte no Brasil, faleceu aos 89 anos em São Paulo. Seu legado transcende as quadras, marcando história como bicampeão mundial e medalhista olímpico.
Amaury foi um jogador que trouxe orgulho nacional ao se destacar em competições internacionais. Nascido em São Paulo, em 11 de dezembro de 1935, ele descobriu sua paixão pelo basquete ainda criança, durante estada na Argentina. Com apenas 18 anos, ele já brilhava na seleção brasileira, destacando-se rapidamente no cenário esportivo mundial.
O nome de Amaury Pasos está intimamente ligado a grandes momentos do basquete brasileiro. Ele foi peça-chave na seleção que conquistou os títulos mundiais em 1959 e 1963. Além disso, trouxe para casa duas medalhas de bronze nas Olimpíadas de 1960 e 1964. Amaury não só participou dessas competições, como foi eleito o melhor jogador em dois mundiais, algo histórico e ainda não superado por outro brasileiro.
Passagem de Amaury Pasos no Corinthians
Amaury Pasos deixou uma marca indelével no esporte e se tornou uma figura reverenciada por clubes e fãs. Atuando pelo Corinthians de 1966 a 1973, Amaury brilhou ao lado de outros grandes atletas, como Wlamir Marques e Ubiratan. Durante sua passagem pelo clube paulista, conquistou diversos títulos significativos, incluindo o bicampeonato sul-americano de Clubes Campeões e o tricampeonato paulista.
A visão e o estilo de jogo de Amaury impulsionaram uma transformação no basquete nacional. Desde jovem, ele demonstrou habilidades excepcionais que inspiraram gerações. Sua carreira inclui participações em três Olimpíadas, quatro campeonatos mundiais e 96 jogos oficiais pela seleção. Atuando por clubes como o Clube de Regatas Tietê, Sírio e Corinthians, ele mostrou que o basquete era mais que um esporte, era uma paixão compartilhada por muitos brasileiros.
Após se aposentar das quadras, Amaury não se afastou do basquete. Ele se reinventou como técnico, liderando o Monte Líbano ao sucesso com dois títulos nacionais consecutivos em 1982 e 1983. Seu impacto no basquete como técnico reafirmou sua importância para o esporte, ajudando a formar novos talentos e manter viva a chama do basquete brasileiro.
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