Agente pede bloqueio milionário nas contas do Corinthians para resolução de dívida por atacante
A cada dia que passa, surge uma notícia nova envolvendo o Corinthians e algum caso polêmico fora de campo. Desta vez, se trata de um descumprimento do clube em relação ao acordo firmado com o empresário de Ángel Romero, pela contratação do atacante paraguaio ainda em 2014. De acordo com o ‘Globo Esporte’, o agente pede o bloqueio de R$ 11,5 milhões das contas ou a penhora de receitas.
Na ocasião, o Corinthians acertou a vinda do jogador que estava no Cerro Porteño, do Paraguai, deixando uma dívida em aberto com Beto Rappa, empresário de Romero. Em janeiro deste ano, porém, houve uma nova reunião e o Timão se comprometeu a pagar R$ 13,1 milhões para sanar tal débito. O problema, no entanto, é que o alvinegro acabou descumprindo com isso, não pagando as três últimas parcelas.
Pagando por erros do passado, atual diretoria também comete gafes no Corinthians
De acordo com o que havia sido firmado entre clube e estafe do jogador, em caso de atraso por três meses consecutivos, o empresário do atleta poderia ativar uma cláusula contratual que prevê o vencimento antecipado de todas as parcelas, além da incidência da multa de 10% e correção monetária. E foi justamente o que Beto Rappa fez, quando o Corinthians atrasou as parcelas de abril, maio e junho.
Ainda segundo a reportagem do ‘Globo Esporte’, a defesa do empresário pede que R$ 11,5 milhões sejam bloqueados das contas do clube. Em caso de não haver a totalidade dessa quantia, Beto quer que sejam penhoradas receitas do clube com parceiros comerciais – tais como a Liga Forte União, a CBF, a Federação Paulista de Futebol e a Globo.
Por uma série de erros, não apenas da atual diretoria, o Timão está sendo obrigado a pagar uma quantia muito maior daquela que foi fechada no momento da contratação de Romero. Isso, porque enquanto o alvinegro precisaria pagar ‘apenas’ R$ 6,6 milhões a Beto Rappa em 2014, agora precisará desembolsar R$ 13,4 milhões. Tudo, é claro, fruto de novos acordos, com multas e correções monetárias.
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