A situação financeira do Corinthians não vem sendo uma das melhores, já que dívidas de gestões passadas estão assombrando o presidente Augusto Melo. Como forma de sanar algumas contas, o mandatário recorreu a um empréstimo de R$ 14 milhões vindos do empresário Igor Carvalho Zveibrucker. Apesar do investimento, o alvinegro não revelou como as cifras foram utilizadas em meio à crise.
Segundo o diretor financeiro do Conselho de Orientação do Corinthians (CORI), Pedro Silveira, o presidente Augusto Melo teria negociado diretamente com um amigo altos valores para desafogar as dívidas alvinegras na temporada. No entanto, o mandatário afirmou em entrevista coletiva, em junho, ter recebido auxílio para oficializar a contratação do lateral-direito Matheuzinho por 4 milhões de euros.
“É um grande amigo, empresário e colocou um dinheiro no Corinthians e não retirou um real, não fez transações com jogadores. Eu pedi o dinheiro para ele emprestado, com juros bem baixos. Tudo que passa pelo Corinthians passa pelo jurídico, não se faz nada sem passar pelo financeiro e departamentos. É um cara que não fez negócio por jogador, não tem porcentagem de jogador, assim como outras pessoas ofereceram ajuda”, disse Augusto Melo.
Embora tenha afirmado a não intromissão do empresário nas negociações alvinegras, Igor Carvalho Zveibrucker é comumente flagrado acompanhando o dia a dia do CT Joaquim Grava. Dentre os momentos em que foi evidenciada a sua presença, o milionário foi visto na despedida do goleiro Cássio, em maio deste ano.
Augusto Melo e o pedido de impeachment
A Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, emitiu uma nota solicitando a destituição imediata de Augusto Melo e demais dirigentes alvinegros. Segundo os torcedores, nenhum resultado imposto pela nova gestão trouxe benefícios ao clube, principalmente na contratação de jogadores. Para os adeptos, somente o desembarque de um novo presidente pode mudar o futuro do Timão.
“É inadmissível o amadorismo e falta de profissionalismo da diretoria e do time que foi montado. O ataque é medíocre, que não finaliza, não marca e perde gols simples para um jogador profissional. Não se observa sequer uma cobrança incisiva em vestiários, ou em campo entre os atletas…Deixamos claro que os verdadeiros responsáveis por essa situação são os diretores do clube que montaram esse time, bem como a gestão antiga que deixou dívidas que dificultam ainda mais a situação atual“, diz parte da nota.
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