Multicampeão, o Corinthians Feminino estreou na Copa Libertadores da América na noite da última quinta-feira (03). Diante do Boca Juniors, tradicional clube do continente, as Brabas do Timão não conseguiram desempenhar um bom papel – como a Fiel torcida está acostumada – e ficaram no empate sem gols, em duelo disputado no estádio Arsenio Erico, no Paraguai.
Ao final do embate, porém, Gabi Portilho chegou bastante irritada à zona mista e não poupou palavras para criticar a cera feita pelo clube argentino e também a falta de critério da arbitragem chilena. O Corinthians foi bem dominante no confronto, mas acabou pecando nas finalizações e precisará se recuperar diante do Adiffem, da Venezuela, que perdeu para o anfitrião Libertad na rodada inicial.
Para Gabi Portilho, arbitragem foi conivente com ‘cera’ do time argentino na Libertadores
“A gente precisa saber jogar uma Libertadores. Sabemos que é uma competição de tiro curto, as equipes vem para empatar pois é bom para elas o resultado e precisamos matar o jogo, tivemos várias oportunidades. Como eu falei, é muita cera, em 45 minutos do segundo tempo a bola rolou 20. Precisamos aprender, colocar a bola no chão, mas isso não é desculpa e precisamos melhorar”, disse.
Ainda de acordo com a artilheira do Timão, a arbitragem comandada pela chilena Dione Rissios ‘permitiu que o duelo não corresse com bola em jogo, assim como queriam as jogadores do Boca Juniors’. Isso, porque, ao final do jogo, a igualdade no placar pareceu mais interessar às jogadoras argentinas do que as corinthianas – atuais campeãs do torneio, e bastante visadas pelas rivais.
“A gente veio sabendo dessa dificuldade, não só da catimba das equipes, mas a arbitragem é muito ruim aqui. A cera que fazem, uma hora a goleira cai, outra hora a menina cai […] mas precisamos colocar a bola no chão e a oportunidade que tiver, matar. Aí o time que está lá atrás vai ter que sair, buscar o jogo, mas é uma lição. Começamos nervosas, mas domingo já tem outro jogo”, afirmou a atacante, bem irritada.
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