Casagrande não perdoa atitude e diz que jogador será esquecido no Corinthians

Depois de mais um tropeço do Corinthians no Campeonato Brasileiro, o clima ficou insustentável para um atleta em específico. Mesmo sem entrar em campo, e sequer viajar com o restante do elenco a Curitiba, Carlos Miguel foi bastante criticado – principalmente nas redes sociais. Dentre os que condenaram a atitude do goleiro está o ídolo Casagrande, que defendeu o Timão de 1980 a 1986 (e depois em 1994).

Para o ex-jogador alvinegro, o fato de Carlos Miguel deixar o Corinthians na primeira oportunidade como titular da meta do clube – com possibilidade de grande sequência na equipe principal -, mostra o real tamanho do goleiro na história da equipe. Casão, inclusive, comparou o camisa 22 com Cássio, que deixou o Timão recentemente, para acertar com o Cruzeiro.

Casagrande: ‘Carlos Miguel será esquecido em um mês’

“Carlos Miguel não jogará mais pelo Corinthians. Falo como líder desse grupo e já disse na entrevista pré-jogo que só ficará aqui no clube quem quer e quem o faz de uma forma apaixonada e comprometida […] Digo que me incomodou e incomoda a atitude do Carlos Miguel, e atitudes serão tomadas. O Carlos Miguel não jogará mais pelo Corinthians”, disse António Oliveira.

Depois da fala pública do treinador alvinegro, deixando claro que o goleiro sairá do clube para ‘realizar o sonho de jogar no futebol europeu’, Casagrande decidiu falar e utilizou sua coluna no portal ‘UOL Esporte’ para criticar a atitude de Carlos Miguel – em não viajar com o restante do elenco, e cumprir seu contrato. Para isso, usou Cássio de exemplo e comparou a trajetória de ambos no Parque São Jorge.

“O Cássio pediu para sair depois de 12 anos, muitos títulos e 712 partidas, enquanto Carlos Miguel pediu depois de três anos, sem títulos e com ‘incríveis’ 26 jogos. Quem traiu o clube? Quem faltou com respeito com a camisa e com a torcida do Corinthians? Cássio é um herói histórico para o Corinthians e Carlos Miguel optou por não ser nada para o clube. Cássio será lembrado pela eternidade”, disse Casão.