CBF e Arena Corinthians são acionados na Justiça

A ida à um jogo de futebol pode ficar marcado para sempre na vida de uma pessoa. Contudo, essa experiência pode também se tornar um trauma, dependendo de uma série de fatores, desde o resultado do jogo até a forma como as pessoas são tratadas pelos envolvidos na organização do evento. 

Casal processa CBF e Arena Corinthians por danos morais 

E é por algo assim que o casal Beatriz Mancini e Bruna Matia, mães de um menino de quatro anos, processaram a CBF e a Arena Corinthians por danos morais, buscando R$56 mil de indenização após terem sido barradas no estádio por estarem com uniformes do Corinthians no amistoso da seleção feminina contra o Japão, que ocorreu em novembro. Contudo, a proibição havia sido suspensa antes do jogo. 

As Mães alegam não terem sido informadas sobre proibição de camisas de clubes ao comprar ingressos. O incidente, inicialmente um dia de memórias felizes, tornou-se extremamente humilhante devido à conduta dos profissionais de segurança. 

Funcionários da Primicia Serviços, organizadora do amistoso, receberam ordens de não permitir camisas de outros clubes, e a Polícia Militar citou o protocolo paulista que proíbe uniformes visitantes, o que causou confusão e resultou na proibição temporária de entrada com essas camisas. 

Os advogados das mães consideram incluir a Federação Paulista de Futebol no processo devido à regra de torcida única, e a dupla não demonstrou interesse numa audiência de conciliação. CBF e Arena Corinthians (hoje Neo Química Arena) já consultam seus departamentos jurídicos, mas ainda não receberam nenhuma notificação do processo.  

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