O Sport Club Corinthians Paulista, sob o comando do presidente Augusto Melo, enfrenta uma situação delicada em relação ao contrato firmado com a empresa de consultoria Alvares & Marsal. Conselheiros do clube insistem na rescisão, embasados por uma brecha encontrada no acordo que permite tal ação sem custos adicionais.
O contrato estabelece que as metas e objetivos entre o clube e a Alvares & Marsal devem ser acordados até determinado prazo. A ausência de tais definições até o momento proporciona espaço para discussões e pressões internas. Até o último fim de semana, essas metas ainda não haviam sido formalizadas.
Quais são os argumentos dos conselheiros?
Os conselheiros que pressionam pela rescisão do contrato destacam a cláusula que permite a dissolução do vínculo sem ônus, caso as metas não sejam delineadas até a data estipulada. Para eles, esta é uma oportunidade de rever as condições do acordo e buscar alternativas que possam ser mais favoráveis ao Corinthians.
Adicionalmente, há uma preocupação sobre como a falta de definição pode impactar o funcionamento e as operações do clube. Essa insegurança é destacada principalmente no que diz respeito à execução dos planos estratégicos e financeiros.
Qual é a posição da diretoria do Corinthians?
Apesar das pressões, a diretoria do Corinthians, capitaneada por Augusto Melo, demonstra resistência em desfazer o contrato. O entendimento é que a parceria com a Alvares & Marsal pode ser benéfica a longo prazo, trazendo melhorias significativas na gestão interna e no alcance de resultados.
Para mitigar o risco de rompimento, a diretoria considera a possibilidade de negociar um aditivo contratual. Este movimento tem o objetivo de estender o prazo para definir e formalizar as metas necessárias que fundamentam a relação entre ambas as partes.
E se o contrato for rescindido?
Caso a pressão resulte na rescisão do contrato, Fred Luz, figura atuante no clube como representante da Alvares & Marsal, poderá ter sua posição revisada. Inicialmente anunciado como CEO do Corinthians, Luz não trabalha diretamente para o clube, sendo um vínculo criado para otimizar os processos que estão sendo implantados com a consultoria.
- O impacto na gestão cotidiana do clube seria considerável, devido à reavaliação das estratégias em curso.
- A saída de Fred Luz pode acarretar em busca por um novo executivo com habilidades semelhantes.
- Uma nova orientação estratégica seria necessária, exigindo ajustes nas práticas e decisões administrativas.
Assim, o clima de apreensão continua presente no Parque São Jorge, à medida que a decisão da diretoria é aguardada. Seja qual for o resultado, os desdobramentos deste caso deverão influenciar diretamente as futuras direções do clube.
Comentários estão fechados.