Corinthians prepara vaquinha de R$ 710 milhões
Quando time e torcida jogam juntos, é difícil de parar – principalmente no Corinthians. Não à toa, membros das principais Torcidas Organizadas do clube organizaram uma espécie de ‘vaquinha’ digital para ajudar o Timão a quitar as dívidas referentes a Neo Química Arena na Caixa Econômica Federal. De acordo com os números apresentados pelo próprio clube, o montante atual é de R$ 710 milhões.
De acordo com um levantamento feito pelo portal ‘Lance!’, utilizando dados da pesquisa realizada em agosto, da Atlas Intel, se os 30,4 milhões de corinthianos decidirem contribuir com a vaquinha, será necessário doar R$ 23,35 por pessoa. Caso o número de contribuintes caia pela metade, o valor dobra, subindo para R$ 46,70. A iniciativa foi sugerida pelos Gaviões da Fiel, e qualquer torcedor pode ajudar.
Após ‘ajuda’ de organizada, Corinthians começa a debater soluções para quitar estádio com a Caixa
Com apoio do Corinthians e da própria Caixa, a proposta idealizada pelos Gaviões da Fiel parece ser uma grande solução colaborativa para o pagamento do estádio. Afinal, não é de hoje que o clube sofre para pagar os gastos de sua Arena, sofrendo com questões financeiras praticamente desde sua inauguração, em 2014. Os valores doados através da vaquinha digital serão depositados diretamente no banco estatal.
Ou seja, nem a Gaviões nem o Corinthians terão acesso direto à movimentação financeira. Outra ideia que estava sendo debatida internamente no clube era o de vender parte do estádio, através de cotas de um fundo imobiliário – como fez o Bayern de Munique na Alemanha, com a Allianz Arena -, ‘dividindo’ o estádio com novos donos, mas permanecendo como ‘sócio’ majoritário.
“Esse seria um projeto. O Corinthians já tem cotas da Arena em um fundo imobiliário, como dono único da Arena e das cotas. Esse projeto seria lançar cotas, para que todo torcedor e investidor, possa, junto com o Corinthians, ser dono da Arena […] Seria, obviamente, uma posição minoritária. O Corinthians teria a maioria. É um caminho que eu acredito muito”, disse Pedro Silveira, diretor financeiro do Timão.
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