Corinthians rompe contrato com empresa super conhecida
Por divergências na linha de trabalho, a relação entre Corinthians e a Ernst & Young chegou ao fim. O contrato, que era válido por três temporadas, se encerrou há duas semanas, depois de oito meses de consultoria, como foi anunciado pelo próprio alvinegro, no chamado ‘Dia da Transparência’. Na ocasião, coube a Pedro Silveira, diretor financeiro do Timão, anunciar o fim da parceria entre clube e empresa.
De acordo com o portal ‘O Antagonista’, a EY – uma das maiores empresas de serviços profissionais do mundo – começou a trabalhar no Parque São Jorge logo no início da gestão Augusto Melo, sendo responsável pela consultoria para governança, controles internos e apoio ao departamento de futebol. Um dos principais motivos da discórdia entre as partes foi, obviamente, o aumento da dívida corinthiana.
Com bastidores fervendo, Corinthians perde potencial parceira para sanar problemas financeiros
Contratada para, dentre outras funções, conseguir melhorar a saúde financeira do Corinthians, a Ernst & Young se viu no meio de uma encruzilhada, já que a diretoria não parava de contratar novos atletas e a dívida só subia – aumentando, neste meio tempo, em R$ 200 milhões, totalizando R$ 2,3 bi. Procurada pela reportagem do ‘Globo Esporte’, a empresa se limitou a dizer que “não comenta sobre clientes”.
Até por isso, a parceria – que tinha o objetivo de fortalecer a governança do clube – acabou não se consolidando devido a esses conflitos. Esse grande aumento inesperado na dívida se mostrou insustentável sob a ótica da empresa, principalmente por terem sido feitos sem métodos eficientes de controle financeiro. Vale lembrar que o Timão trouxe nada menos que nove reforços neste meio do ano.
O Corinthians, por sua vez, se posicionou oficialmente em um breve comunicado: “Conforme informado no Dia da Transparência, os contratos entre Corinthians e EY foram encerrados. O clube agradece ao trabalho desenvolvido pela EY.” Além disso, a chegada de Fred Luz como CEO causou divergências internas, já que o profissional possuía relação de sociedade com uma concorrente direta da EY.
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