Decisões judiciais podem obrigar o Corinthians a pisar no freio por reforços
A janela de transferência internacional se encerrará na próxima segunda-feira (2), mas o Corinthians segue à procura de novos reforços para o Parque São Jorge. Com dívidas atrasadas, a gestão de Augusto Melo tem sofrido com bloqueios judiciais que comprometem ainda mais as finanças do Timão. Como forma de contenção, o departamento de futebol pode cessar suas buscas por jogadores.
O fluxo de caixa do alvinegro paulista se tornou uma das maiores preocupações do presidente Augusto Melo, principalmente por ser cobrado por dívidas de gestões passadas. A nível de comparação, o Corinthians sofreu bloqueios em suas contas referentes ao não pagamento de direitos de imagens de jogadores que atuaram no clube nas gestões de Duílio Alves e Andrés Sanchez.
Recentemente, o empresário André Cury conseguiu o aval da Justiça de São Paulo para que houvesse um bloqueio de porcentagem da venda de Wesley ao Al-Nassr, da Arábia Saudita. Como resultado da conquista do agente, o Corinthians perderá cerca de R$ 14 milhões com a venda de sua principal joia na atual temporada.
O valor exorbitante diz respeito às dívidas relativas a direitos de imagem do Corinthians mediante a Ederson, Cazares e Otero, todos eles agenciados por André Cury. Embora tenha tentado recorrer, o Time do Povo não teve sucesso, podendo ainda se prejudicar ao vender Yuri Alberto e demais jogadores, já que permanece sem quitar outras pendências com o empresário.
Corinthians liga o sinal vermelho
Para fechar a janela com chave de ouro, o departamento de futebol do Corinthians tenta oficializar a chegada de Arthur Cabral, que atualmente defende as cores do Benfica. Todavia, os portugueses aceitam o empréstimo do centroavante, mas com uma cláusula de opção de compra por 20 milhões de euros. O montante em questão está fora da realidade alvinegra, devendo o Timão desistir do craque.
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