Clássico com polêmica de arbitragem é quase algo redundante no futebol brasileiro, quiçá mundial. E no Majestoso, entre Corinthians e São Paulo, do último domingo (29), não foi diferente. Marcado pelas expulsões do lateral-direito Fagner e do zagueiro André Ramalho, além de um pênalti assinalado em favor do tricolor, o embate foi ‘prato cheio’ para os programas esportivos desta segunda-feira (30).
Na visão de Renata Ruel e Leonardo Gaciba, comentaristas da arbitragem dos canais ‘ESPN Brasil’, o árbitro Rafael Klein acertou em ter aplicado cartão vermelho nos dois casos, assim como agiu corretamente em ter marcado pênalti para o clube do Morumbi. Polêmicas à parte, o São Paulo venceu o Corinthians com gols de Lucas, Arboleda e André Silva, com Yuri Alberto descontando para o Timão.
Mesmo com arbitragem confusa, Corinthians não foi bem e se complicou no Campeonato Brasileiro
”A gente vai ver na jogada que o Calleri realmente sofreu um pisão. Ele escapa de duas faltas e sofre um pisão do Fagner, que já tinha cartão amarelo e acaba recebendo a segunda advertência. Isto é um entrada temerária do Fagner. Como já ele tinha o primeiro cartão amarelo, para mim, a penalidade e a expulsão estão corretas. Correta a decisão da arbitragem”, explicou Gaciba, sobre o cartão de Fagner.
Enquanto o primeiro lance aconteceu aos 49 minutos do 1º tempo, quando Fagner deu um pisão em Calleri dentro da área e gerou um pênalti para o São Paulo abrir o placar; a segunda expulsão aconteceu já na etapa final, aos 17 minutos, quando a partida ainda estava em 1 a 0 – agora com o árbitro contando com o auxílio do VAR para mandar o defensor André Ramalho para o chuveiro mais cedo.
”Conforme a regra, conduta violenta, ele age com brutalidade contra o adversário fora da disputa de bola. Expulsão correta. A regra ainda fala que atingir o rosto do adversário com o braço/mão sem disputa de bola é para expulsão, a não ser que a força seja insignificante. E a força pode não ter sido alta, mas não foi insignificante”, analisou Renata, sobre a expulsão de André Ramalho.
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