Fagner deve seguir recebendo do Corinthians mesmo jogando no Cruzeiro em 2025

A trajetória de Fagner no Corinthians está prestes a ganhar um novo capítulo com seu empréstimo ao Cruzeiro. O lateral-direito, peça importante no alvinegro desde 2014, viu sua participação no time principal declinar em 2024, mesmo após a renovação de seu contrato até 2026. Este movimento ocorre em um contexto de ajustes no elenco, buscando equilíbrio financeiro e espaço para novas estratégias táticas em campo.

A decisão de emprestar Fagner surgiu em meio a uma temporada desafiadora para o Corinthians, que buscava se renovar para fugir do risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Com a chegada do técnico Ramón Díaz, Matheuzinho conquistou a titularidade na lateral direita, deixando Fagner, que já tem 35 anos, com menos tempo de jogo.

Condições do empréstimo de Fagner ao Cruzeiro

O empréstimo de Fagner para o Cruzeiro está praticamente confirmado, restando apenas detalhes burocráticos para serem resolvidos antes do anúncio oficial. Pelo acordo, o Corinthians arcará com 50% do salário do jogador até dezembro de 2025, enquanto o restante ficará a cargo do clube mineiro. Essa decisão reflete a política da atual diretoria alvinegra de aliviar a folha salarial em meio a decisões estratégicas para reestruturação do elenco.

No Cruzeiro, Fagner disputará posição com Willian, em um contexto onde a equipe precisa reforçar sua lateral direita. Wesley Gasolina, que figurava como reserva imediato, não teve seu contrato renovado, abrindo espaço para a chegada do antigo ídolo corintiano. Com a experiência de ter participado majoritariamente como titular em 36 dos 41 jogos pelo Corinthians no ano, Fagner traz potencial técnico e tático para a equipe de Fernando Diniz.

A decisão de emprestar Fagner, mesmo com o Corinthians pagando parte de seus salários, vai contra as promessas feitas por membros da oposição. Augusto Melo e seus aliados criticaram práticas anteriores do clube, defendendo que o Corinthians não deveria mais arcar com salários de jogadores emprestados. Rubens Gomes, conhecido por sua forte oposição à gestão atual, afirmou no início do ano que essa prática deveria ser eliminada. No entanto, a situação financeira do clube parece ter levado a diretoria a continuar com tais acordos.