Impeachment de Augusto Melo: saiba como funciona o processo para tal ação no Corinthians
Após cinco meses da gestão de Augusto Melo, o presidente do Corinthians acumula diversas polêmicas dentro e fora dos bastidores alvinegros. Envolvido em esquema com laranja, o mandatário tem seu cargo colocado em xeque por meio de Impeachment, apoiado por grande parte dos torcedores do Timão. No entanto, para que a queda do gestor ocorra, o processo burocrático precisa ser seguido minuciosamente.
Devido à quebra de contrato com a Vai de Bet, Augusto Melo prejudicou o planejamento orçamentário do Corinthians na atual temporada. Sabendo da existência de um laranja na negociação com a patrocinadora máster se manteve neutro, potencializando sua culpa. Dessa forma, opositores endossam o pedido de Impeachment por infringir o Artigo 106 – Inciso B, do estatuto do clube , que diz:
“Acarretado, por ação ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Corinthians” é um motivo “para requerer a destituição dos administradores (Presidente da Diretoria ou de seus Vice-Presidentes)”.
Dessa forma, caso o processo seja aberto, o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Jr., terá prazo de até 30 dias para convocar a votação sobre o futuro de Augusto Melo. Sendo assim, caso ocorra a destituição do cargo, o Timão passará por uma eleição indireta com membros do CD para a definição do novo mandatário. Por outro lado, entregando a cadeira, quem assume é Osmar Stábile, primeiro vice-presidente.
Augusto Melo perde apoio nos bastidores do Corinthians
Em entrevista cedida ao SportsCenter, Armando Mendonça, segundo vice-presidente do Corinthians, não se omitiu ao rasgar o verbo sobre Augusto Melo. Segundo ele, a postura inerte do mandatário foi “decepcionante”, mas que tudo será investigado pensando no bem do clube.
“Reconheço que fiquei muito decepcionado com a postura do meu presidente em não tomar uma providência institucional a partir do momento que um prestador de serviço envolve o vice-presidente do maior clube do Brasil em um inquérito policial”, disse Armando.
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