Nesta quinta-feira (8), a Justiça de São Paulo voltou atrás sobre a decisão de bloquear R$ 12,4 milhões de uma conta do Corinthians na Caixa Econômica Federal. A princípio, o empresário André Cury solicitava as cifras referentes ao pagamento atrasado dos direitos de imagens de seus jogadores. No entanto, o alvinegro teve seu pedido aceito para que o valor exorbitante não fosse penhorado.
No final de semana anterior, os mais de R$ 10 milhões foram bloqueados para que a dívida do Corinthians pudesse ser quitada. No entanto, o clube e a Caixa Econômica Federal apresentaram documentações que comprovaram que a conta está alienada fiduciariamente ao banco, ou seja, os R$ 12,4 milhões pertencem à instituição financeira, não ao alvinegro.
Após analisar toda a papelada, o juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino acatou a solicitação do Corinthians e desbloqueou a conta. Para se recordar, em 2022 o alvinegro paulista renegociou o financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. Visando diminuir o prejuízo orçamentário, o Time do Povo passou a utilizar a conta para os depósitos de direitos de transmissão de TV e cedê-la em garantia ao banco.
Dívida milionário do Corinthians
O renomado empresário André Cury abriu um processo contra o Corinthians após o clube se isentar de arcar com suas obrigações diante de seus contratos assinados. Em resumo, o agente foi à Justiça solicitar que R$ 14 milhões fossem penhorados das contas alvinegras por não pagamento dos direitos de imagens de Ederson, Otero, Cazares e Yago (goleiro).
Potencializando ainda mais a rixa entre as partes, André Cury detém mais quatro processos contra o Timão, chegando ao valor de R$ 30 milhões. No mais, é válido destacar que a dívida se arrasta desde os mandatos de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves.
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