Mascote do Corinthians possui outras versões; veja a história

Dentro do futebol existem várias maneiras de aproximar o torcedor do seu time do coração. Além de eventos esportivos, existem eventos comemorativos também. O clube também proporciona a proximidade com seus torcedores através das redes sociais, ações envolvendo que envolvam o torcedor e outras fontes. A utilização de mascote é marca registrada no futebol mundial, e não seria diferente no Brasil.

O Corinthians também conta com seu mascote que é o tradicional Mosqueteiro, atrelado à história corintiana por sua garra, como no romance do francês Alexandre Dumas. O mascote do Timão é inspirado na história dos “Três Mosqueteiros”, criada e publicada pelo escritor francês Alexandre Drumas em 1844. A obra literária é famosa em todo mundo e inspirou o símbolo corintiano que também tem sua origem atrelada à garra e força de vontade.

Mas há outras histórias não confirmadas oficialmente que definem a suposta origem do Mosqueteiro como o mascote do Corinthians. As origens da primeira versão histórica do mascote corintiano não possuem confirmação oficial devido a falta de registros da época. Segundo relatos de historiadores e de publicações posteriores aos anos de fundação, o Mosqueteiro teve sua primeira aparição em 1913, três anos após a instituição do Corinthians. Nesta versão, o Timão brigou por uma vaga na Liga Paulista, que contava com apenas três times: Americano, Germânia e Internacional.

O trio tinha recebido o apelido de “Os Três Mosqueteiros”, por resistirem à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA), entidade esta que contava com a maior parte dos clubes da elite do futebol do estado. O Corinthians teria lutado por uma vaga na Liga Paulista contra o Minas e o antigo FC São Paulo. O Coringão venceu os dois jogos e garantiu vaga na associação, e assim foi apelidado como o “quarto mosqueteiro” pela imprensa local da época.

Na versão considerada oficial pelo Corinthians, o mascote Mosqueteiro surgiu no início do ano de 1929, quando o Corinthians disputou seu primeiro jogo internacional. O Alvinegro recebeu o Barracas, da Argentina, no Parque São Jorge em amistoso e venceu por 3 a 1. A história é relatada no site oficial do Timão.

“Na tarde do dia 1º de maio de 1929, uma quarta-feira, o Corinthians conquistou sua primeira vitória contra uma equipe internacional. O amistoso, realizado no Parque São Jorge, terminou com a vitória do Timão por 3 a 1 contra o Barracas (ARG). O time adversário abriu o placar, mas a raça alvinegra prevaleceu com Apparício, Rodrigues e Rato, que marcaram os gols da virada para garantir o triunfo da equipe do técnico Virgílio Montaria” – relata o site oficial do Corinthians.

Ainda segundo a versão oficial, a vitória do Corinthians diante dos argentinos, rendeu uma publicação especial sobre o jogo no antigo jornal impresso “A Gazeta”. O relato da partida tornou a disposição corintiana indissociável ao personagem D’Artagnan, ou seja, o quarto mosqueteiro, trazendo assim a origem do mascote alvinegro. “No dia seguinte ao jogo, o jornalista Thomaz Mazzoni, do impresso A Gazeta, relatou a partida destacando a “fibra de mosqueteiro” demonstrada pelos jogadores. Nesse mesmo ano, A Gazeta criou diversos mascotes aos times e, consequentemente, atribuiu o Mosqueteiro ao Corinthians” – conclui o portal.

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