A derrota do Corinthians na Copa Sul-Americana, para o Argentinos Juniors – algoz do clube também em 2023 -, gerou a revolta de parte da Fiel torcida. Até por isso, os muros do Parque São Jorge amanheceram pichados na última quarta-feira (24). Sem nenhum alvo em específico, as críticas se concentraram na diretoria e no elenco como um todo.
O clima no Timão, dentro e fora de campo, não está nada bem. Com briga políticas e falta de resultados, a temporada alvinegra preocupa, e muito, a maioria de seus torcedores – que decidiram reclamar do alto investimento e da falta de resultados nos últimos jogos. O Corinthians, vale lembrar, não vence (e não marca gols) há quatro partidas.
“Time de milhões, futebol de centavos”
Dono da terceira maior folha salarial do país, somente atrás de Flamengo e Palmeiras, o Corinthians não consegue ver seu trabalho fluir dentro de campo. Sem muita variação tática, e falta de peças (por conta do alto número de lesões que acompanham o alvinegro desde janeiro), a crise começa a explodir em diversos setores do clube.
Além da briga entre Augusto Melo e Rubens Gomes, que deve culminar na demissão do diretor de futebol, a situação do técnico António Oliveira não anda nada boa. Antes prestigiado pela cúpula alvinegra, o treinador tem seu trabalho colocado em cheque por conta dos péssimos resultados recentes.
Para melhorar um pouco esse clima, o Corinthians volta a campo neste domingo (28), diante do Fluminense. Em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, o Timão conta com o forte apoio da Fiel torcida na Neo Química Arena para somar os primeiros três pontos na edição desta temporada. A bola rola a partir das 16h (de Brasília).
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