Depois de Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, vir a público detonar a atual gestão do Corinthians, agora foi a vez do mandatário do Vitória, Fábio Mota, fazer o mesmo – e ainda cobrar uma punição ao clube do Parque São Jorge, criticando a falta de fair play financeiro no futebol brasileiro. De acordo com o dirigente, os responsáveis pelo Timão não cumprir com suas obrigações deveriam ser cobrados.
O presidente do rubro-negro baiano concedeu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (18), para anunciar o novo patrocinador do clube, a renovação contratual com o atacante Osvaldo e também projetar o futuro do clube – que iniciou debates sobre o assunto da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). E foi durante esse papo com a imprensa, que Fábio decidiu externar sua insatisfação com o Corinthians.
Fábio Mota: ‘O homem precisa ser julgado pelos erros e acertos’
“[Clubes com] investimento muito maior, que continuam contratando sem pagar ninguém. Não tem fair play.. O Corinthians contratou jogador para pagar R$ 3 milhões por mês, brigando com a gente cabeça a cabeça. Enquanto isso não consegue pagar o salário do mês […] E deve mais de R$ 2,5 bilhões. Essa loucura tem que acabar. Tem que ser responsabilizado. Tudo no Brasil tem lei”, iniciou Fábio Mota.
No comando do Vitória desde o fim de 2021, logo após o rebaixamento do clube para a Série C daquela temporada, Fábio Mota foi um dos grandes responsáveis pela ascensão do rubro-negro, que retornou à primeira divisão nacional nesta temporada. Agora, porém, brigando para não retornar à segundona, o Vitória briga justamente com o Corinthians para se afastar do Z4.
“No futebol não é assim. Uma das razões para ter poucos investidores é isso. Eu sou o presidente, mas tenho equipe […] Montamos uma nova equipe, que é a base do ano que vem. Se fosse esperar a morte chegar, já teria jogado a toalha a essa altura. O Vitória tem aproveitamento de 47% no segundo turno. O homem precisa ser julgado pelos erros e acertos”, concluiu o mandatário do clube baiano.
Comentários estão fechados.