Presidente do Cuiabá detona atitude do Corinthians: ‘É algo gravíssimo’
A compra de Raniele, do Cuiabá, por parte do Corinthians, ainda está dando o que falar. E não apenas pelo futebol desempenhado pelo jogador, que se mostra fundamental ao esquema tático de Ramón Díaz desde sua apresentação, mas também pela falta de pagamento do Timão ao clube mato-grossense – que decidiu entrar com uma ação na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF.
De acordo com a matéria feita pelo jornalista Lucas Musetti, do ‘UOL Esporte’, o Cuiabá cobra cerca de R$ 11 milhões do Corinthians, que não honrou o combinado pela compra do volante. Segundo as informações publicadas, a parcela de 400 mil euros (R$ 2,4 mi) venceu em 31 de julho, e ainda há valores combinados de 520 mil euros (R$ 3,1 mi) em novembro e 400 mil euros (R$ 2,4 mi) em julho de 2025.
Irritação do presidente do Cuiabá se dá em meio a série de contratações do Corinthians
“Por mais que o prazo seja longo para resoluções, não podemos ficar parados diante da situação. É algo gravíssimo. O Corinthians contrata o jogador de um rival do mesmo campeonato, usa, usufrui do seu futebol e não paga por ele. É um processo que o Corinthians e outros clubes fazem. Contratam, devem e depois ganham tempo na Justiça”, iniciou Cristiano Dresch, em entrevista exclusiva ao ‘UOL Esporte’.
É importante lembrar que o Cuiabá já notificou o Corinthians no início da agosto, e em duas oportunidades, não obtendo resposta qualquer. Com isso, nesta quinta-feira (15), a equipe do Mato Grosso decidiu entrar na CNRD. Ainda segundo a reportagem, ‘o silêncio do Timão acontece enquanto o clube faz várias propostas milionárias no mercado’, o que irritou o mandatário do Dourado.
“Se eu faço isso com o Cuiabá que é SAF e tem dono, o jogador rapidamente penhora nossos bens. A gente não faz e paga tudo direitinho. Pior ainda é dever e fazer várias propostas milionárias a outros clubes como se nada tivesse acontecendo […] O futebol brasileiro precisa mudar. Precisamos ser mais responsáveis. O Cuiabá honra seus deveres, os outros também devem honrar e respeitar”, completou.
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