O Corinthians, que informou aos seus conselheiros uma receita bruta de R$ 955 milhões, enfrentou uma série de desafios financeiros e esportivos durante a temporada, de acordo com os números apresentados durante a transição de presidente de Duílio Monteiro Alves para Augusto Melo.
A estimativa de arrecadação para 2024, embora menor, ainda é considerável, atingindo R$ 817 milhões. O clube enfrentou dificuldades, celebrando os 11 anos de seu Mundial de 2012 em um momento desfavorável.
Apesar dos recursos substanciais, o desempenho aquém do esperado em campo e a ameaça de rebaixamento até as últimas rodadas do Brasileirão 2023 levantam questões sobre a gestão e as decisões no futebol do clube.
O ano difícil também não permitiu que o clube reduzisse significativamente suas dívidas, incluindo aquelas relacionadas ao estádio em Itaquera. O dinheiro arrecadado foi direcionado principalmente para despesas diárias, como folha de pagamento.
Neo Química Arena
A negociação pendente da Neo Química Arena com a Caixa, cuja dívida é conhecida em R$ 600 milhões, é um ponto crucial para o futuro financeiro do clube. O presidente do banco aguarda o contato do novo presidente corintiano, destacando a importância de resolver essa questão.
As receitas do Corinthians provêm de fontes tradicionais, como direitos de transmissão, patrocinadores, venda de jogadores e bilheterias. Além disso, a revenda de jogadores formados na base, com a aplicação do gatilho de solidariedade da Fifa, representa uma fonte financeira significativa, especialmente diante das altas transferências na Europa.
A dispensa de vários jogadores com salários elevados faz com que o clube paulista se planeje para montar um elenco de acordo com as expectativas para a temporada 2024.
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