Rombo de R$ 15 milhões mensais obriga Corinthians a se “virar nos 30” para quitar dívidas
A maior preocupação da nova gestão do Corinthians está em controlar as dívidas astronômicas. Com a perda do patrocínio máster, o presidente Augusto Melo viu um déficit mensal de R$ 15 milhões virar um de seus principais pesadelos. Como forma de conter os danos, os dirigentes do Timão optaram por fazer operações de antecipação de valores por venda de jogadores nos próximos dois meses.
Nesta segunda-feira (10), Augusto Melo convocou coletiva de imprensa para esclarecer todos os pontos levantados sobre a situação atual do Corinthians. Em tom de nervosismo envolto de uma certa preocupação, o mandatário alvinegro assumiu o prejuízo financeiro em que se encontra toda a sua gestão.
“Existe um déficit mensal que é difícil cobrir enquanto paga, se não me engano, R$ 200 milhões de juros. Não temos um real no caixa, Corinthians está sangrando financeiramente. Também por essas coisas de redes sociais”, disparou o presidente.
Nesse intervalo de tempo, o Time de Povo antecipou R$ 40 milhões nas transições de seus jogadores. Em resumo, a façanha envolve os nomes de Murilo, zagueiro vendido ao Nottingham Forest, e Felipe Augusto, atacante negociado com o Brugge. No mais, a declínio financeiro pode colocar em xeque ainda as saídas de atletas importantes, como é o caso de Wesley.
Corinthians foi enganado?
Após cinco meses à frente do Corinthians, Melo se depara com seguidos dias conturbados. Ainda em coletiva, o presidente fez questão de declarar ter errado ao escolher determinados nomes para se aliar. Segundo ele, o Timão agora conta com pessoas compromissadas com a remontada da instituição.
“Nomeei uma diretoria que achei que fosse técnica, mas errei. Assim que percebi isso, troquei. A política acabou, vou errar pela minha caneta. Todos têm autonomia. Estão todos aqui. Pode perguntar se fui no departamento deles se interferi, minha obrigação é cobrar resultado. Nossa meta é reduzir gastos e trazer receitas para sairmos disso”, explicou Augusto.
Comentários estão fechados.