Na última segunda-feira (15), o Corinthians foi multado pela 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Por conta dos gritos preconceituosos, agora proferidos em uma partida nas categorias de base, o clube foi sentenciado a pagar R$ 10 mil reais. Essa, no entanto, não é a primeira vez que o Timão passa por isso.
No clássico Majestoso disputado em 14 de maio de 2023, o árbitro Bruno Arleu de Araújo chegou a paralisar a partida por conta de gritos homofóbicos entoados pela torcida do Timão. Tal fato ganhou repercussão nacional e o clube acabou sendo punido com um jogo de portões fechados. Caso, agora, foi registrado na Copa do Brasil Sub-17.
Corinthians não deve recorrer da punição
O caso ocorreu há pouco mais de um mês, no dia 5 de março, durante um duelo entre Corinthians e Internacional, válido pela ida das oitavas de final do torneio Sub-17. Na ocasião, cerca de 250 torcedores estavam presentes e, segundo informações do portal ‘Trivela’, cerca de 20 a 30 pessoas puxaram o canto preconceituoso.
“Informo que, ao fim do primeiro tempo, foi possível escutar cantos de cunho homofóbicos vindo da torcida mandante, no qual dizia: ‘Arerê, gaúcho dá o c* e fala tchê’. Com isto, o sistema do estádio interviu e não foi possível ouvir em mais nenhum momento tal ato”, escreveu o árbitro Gustavo Holanda Souza na súmula da partida.
Mesmo apresentando provas documentais, o Corinthians – através de seu advogado Sérgio Engelbert, junto de Claudinei Muza, gerente geral do departamento de base alvinegro – concordou com a aplicação da multa. A decisão, no entanto, ainda cabe recurso do Timão, no Pleno do Tribunal.
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