Uma da silenciosos cobranças da torcida alvinegra tem sido a falta de oportunidade dada aos garotos da base. No entanto, há anos que os adeptos cobram a construção de um alojamento para a garotada visando dar continuidade aos trabalhos dentro das quatro linhas. Segundo o diretor de base do Timão, Claudinei Alves, um contrato com construtora em torno de R$ 21 milhões.
Sobretudo, o dirigente afirmou que o clube refez o projeto com melhorias, cotou preço com diferentes empresas e fechou contrato com uma construtora. Nesse ínterim, o planejamento é que o alojamento em questão tenha 70 quartos (com capacidade total para hospedar 140 jovens), além de uma arquibancada, quatro vestiários, além de salas de arbitragem e de controle antidoping, rouparia, entre outros.
“A parte comercial está toda certa, entraram quatro ou cinco empresas na tomada de preços, uma delas ganhou. Teve que mudar algumas coisas do projeto inicial, por exemplo, a casa de máquinas, para pôr o gerador. A obra era para ter começado em 5 de julho, mas não conseguimos. A culpa não é do Augusto para o alojamento ainda não ter sido construído. Chegamos no “finalmente”: empresa contratada, negociada, foi um baita negócio que fizeram para o Corinthians. Mas agora está esbarrando na questão das licenças”, explicou o diretor.
Motivo do Corinthians não ter dado início
Apesar de algumas empresas terem entrado na briga para a construção do alojamento, o Claudinei Alves explicou que os trabalhos somente não foram iniciados por falta de licença ambiental. No mais, disse ainda que não tem os trâmites necessários para isso estão em andamento, mas não deu prazo para a obtenção dos alvarás necessários.
“Precisamos muito, muito, muito. É necessidade. Perdemos muitos atletas por não ter capacidade de alojamento. Perdemos oportunidade até de ver o atleta, de trazer atletas do Sul, Centro-Oeste, até de outros estados do Sudeste”, disse.
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