Direção do Corinthians e Mano Menezes batem cabeça e crise piora

O Corinthians precisou de apenas quatro jogos (sendo três derrotas seguidas) no ano de 2024 para se colocar em uma crise, que foi agravada com a derrota para o São Paulo em casa, algo que nunca havia acontecido até então.  

Isso bastou para o técnico Mano Menezes se tornar o alvo número 1. O presidente Augusto Melo não pretende demitir Mano Menezes, cujo contrato vai até o fim de 2025, e a multa rescisória é milionária. Porém, é fato que existe um dilema entre a diretoria e a comissão técnica. 

Diretoria e comissão técnica do Corinthians divergem sobre culpa da má fase da equipe

A diretoria do Timão não trouxe os reforços prometidos, mas entende que Mano poderia tirar mais dos atuais jogadores. Contudo, a comissão técnica discorda dessa visão, e argumenta que tem no time titular atletas que eram reservas no ano passado: casos de Caetano, Fausto Vera, Matheus Araújo e Rojas. 

Augusto Melo jogou a expectativa lá no alto: “Teremos um time para ganhar tudo”. Só que apenas seis jogadores chegaram e o clube encontra muita dificuldade de contratar no mercado.  

Quem convive no Parque São Jorge afirma que Augusto não tinha tanta noção das dificuldades que enfrentaria, e precisou adaptar o discurso após um mês, admitindo que o Timão não poderia trazer nomes como Gabigol e Rafael Borré, que estiveram no radar. 

Pressionado, Augusto Melo busca formas de investir e reforçar a equipe, que busca por zagueiro, lateral-direito, volante, meia, ponta e centroavante. Matheuzinho (Flamengo) e Pedro Raul (Toluca) têm negociações em andamento.  

A esperança do Corinthians é que a chegada do executivo de futebol Fabinho Soldado acalme os ânimos. Fabinho será importante na busca por reforços, e também no respaldo para Mano Menezes, já que não havia um elo entre comissão técnica e direção, algo que será uma de suas atribuições.  

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